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Vitrais de Tarsila e Portinari são reformados após danos causados por obra do metrô de São Paulo

  • Foto do escritor: Tiago Queiróz
    Tiago Queiróz
  • 24 de abr. de 2024
  • 1 min de leitura

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Foto: Folhapress


Tarsila está despedaçada numa mesa. Suas partes são limpas e reunidas por quatro mulheres, preocupadas em não trocar nada de lugar. Portinari, Ohtake e Segall estão ao lado, imóveis. A cena se passa no Museu de Arte Brasileira da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), em São Paulo, na tarde da última quinta-feira (11).


Trata-se da reforma de vitrais assinados por alguns dos mais famosos artistas plásticos brasileiros do século passado.


As obras, 59 ao todo, enfeitam o saguão do edifício desde 1960, expostas num grande painel idealizado pela artista Claudia Andujar. Ela, naturalista, também deixou sua contribuição: criou "cipós" em vidro leitoso, o mesmo usado em bolas de gude, para abraçar o repertório dos colegas.

Em fevereiro deste ano, a estrutura de chumbo que sustenta as peças sofreu trincas, fissuras e rachaduras por abalos causados por obras da linha 6-laranja do metrô. O ramal —ainda sem previsão de entrega— ligará a futura estação Brasilândia, na zona norte, à São Bento, no centro.


A perceber os estragos, a Faap diz ter acionado a concessionária LinhaUni, da espanhola Acciona, responsável pelo canteiro, e obtido aproximadamente R$ 500 mil para custear os reparos.

À Folha, porém, a LinhaUni negou qualquer dano associado a seu empreendimento e declarou apenas ter financiado, preventivamente, revestimentos de borracha nas molduras dos vitrais, considerando sua "importância histórica e cultural".


 
 
 

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