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Centro Cultural Solar Ferrão abre nesta terça (23) exposição que ressalta a luta dos Povos Indígenas

  • Foto do escritor: Tiago Queiróz
    Tiago Queiróz
  • 22 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

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Foto: Ascom/Ipac


O Centro Cultural Solar Ferrão, instituição administrada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA), apresenta, nesta terça-feira (23), às 17 horas, a exposição Hãhãw: Arte Indígena Antirracista, uma mostra de arte brasileira feita por 26 artistas de origem indígena, com a curadoria de Yacunã Tuxá e Ziel Karopoto.


As obras apresentadas variam entre objetos, pinturas, desenhos, esculturas, vídeos e performances. Adriana Cravo, gestora e curadora do Centro Cultural Solar Ferrão, celebra a abertura da exposição.


“A inauguração desta exposição não só ressalta a herança artística dos povos indígenas do Brasil mas, também, proporciona o acesso a este universo onde a coletividade e o compartilhamento são valores fundamentais. Que possamos caminhar juntos, construindo pontes de entendimento e celebrando a riqueza da multiplicidade de culturas que compõem nossa sociedade”.

“Os visitantes poderão ouvir o ressoar da voz de 26 artistas indígenas que, mesmo sendo de diferentes povos e regiões do país, caminham alinhados pelo cenário da arte brasileira, propondo uma revisão histórica e estética mas que, acima de tudo e através de suas linguagens artísticas diversas, nos dão o respiro necessário para sonhar um outro céu”, ressalta Yacunã Tuxá, curadora da exposição.

Na língua Patxohã, Hãhãw representa “terra” e “território”. Mais que isso, é a essência da existência dos povos originários. Hãhãw se contrapõe à narrativa que dita a construção do Brasil como uma nação miscigenada, e se apresenta como uma manifestação contra o etnocídio, genocídio e racismo sofridos pelos povos indígenas no Brasil. A Hãhãw é fruto do projeto de pesquisa Culturas de Antirracismo na América Latina (Carla), uma colaboração entre a Universidade de Manchester e a Universidade Federal da Bahia, e da consolidação de uma rede de diálogo e pesquisa entre artistas indígenas de diferentes povos e regiões que estão interessados em construir uma luta antirracista através da arte.


Sobre o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia 


O Ipac é uma unidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA) e atua de forma integrada e em articulação com a sociedade e os poderes públicos municipais e federais, na salvaguarda de bens culturais tangíveis e intangíveis, na política pública estadual do patrimônio cultural e no fomento de ações para o fortalecimento das identidades culturais da Bahia. Mais informações: www.ipac.ba.gov.br


Serviço:
O que: Abertura da exposição Hãhãw: Arte Indígena Antirracista, uma mostra de arte brasileira
Quando: 23 de Abril, às 17h
Onde: Centro Cultural Solar Ferrão, rua Gregório de Mattos, 45 – Pelourinho, Salvador (BA).

 
 
 

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